terça-feira, 23 de setembro de 2008

Energia

Foi minha aposta desde a data de criação deste blog, colocar aqui lateralmente um gráfico actualizado hora a hora que indicia os preços do petróleo no mercado. Como se tem verificado (e se pode verificar através da análise dos diferentes gráficos presentes nesta ferramenta que pus aqui ao dispor de todos), o "ouro negro" revela flutuações de acordo com especulações sobre mercados futuros, endividamentos das populações, reservas nacionais, previsões de consumo...uff...são mais que muitos os factores para estar aqui a discriminá-los a todos. O que realmente é importante saber e reter deste valor, é que realmente quando se observa dele alguma flutuação de monta, o mundo respira de alívio ou "sua as estopinhas" por mais um encargo que verá aumentar mais tarde ou mais cedo, depois de respondida aquela fase "lag" dos mercados nacionais face à evolução destes preços.
Uma vez que ainda estamos (estamos, Portugal) tão dependentes do "todo poderoso" petróleo, sentimos ainda mais os efeitos destas oscilações e quase batemos palmas quando se verificam descidas como as observadas ultimamente! Portanto, há que deitar mãos à obra e tentar conduzir este país à tão falada eficiência energética com a consequente mudança de fontes de energia, tendo em vista este "desmame" necessário à dependência externa. Talvez a capacidade de sermos auto suficientes não será possível recorrendo apenas às energias renováveis, mas pelo menos conseguir que não apenas 6 minutos numa hora de energia gasta sejam provenientes de fontes renováveis, tentando passar talvez a fasquia para valores mais elevados. Não se exige um aumento desta fasquia de forma brusca, mas sim de forma gradual e tranquila, para que se possam manter os melhores valores, ao mesmo tempo que se mentaliza a opinião pública.

APRESENTAR RESULTADOS CONCRETOS NÃO É LANÇAR PARA O AR O BOATO!

Penso que os primeiros a tentar marcar a diferença devemos ser nós, jovens, com capacidade de intervenção face aos nossos pais e avós, e porque não também aos filhos que nascem nesta geração e que terão o tema ambiente sempre presente desde muito cedo.
Por isso, estou disponível para que possam fazer os vossos pedidos para saberem de que forma poderão obter poupanças ao nível da energia consumida e, claro, ao nível económico, uma vez que menos consumo (ou/e melhor consumo) de energia significa um menor desembolso monetário ao fim do mês.
Caso queira entrar em contacto comigo, pode utilizar o e-mail que está disponível nesta página, ou então pelo e-mail : jomofe@netcabo.pt
Vamos então fazer uma tentativa de mudar ideias e mentalidades e verificar que por vezes estamos presos por muito pouco, face a grandes poupanças.

domingo, 21 de setembro de 2008

DT ou BTT??

Uma das minhas grandes paixões, sendo ao mesmo tempo também prazer da vida, sempre foi o BTT. Já desde 1996 que pratico este desporto que tem por virtude o pleno contacto com a natureza em harmonia com as tão desejadas "emissões zero" no que toca ao meio de transporte utilizado para a prática desta modalidade. Enquanto "bicicleteiro" como muitos já me chamaram, já vivi situações estranhas em que no meio de nada enquanto percorria terrenos aparentemente calmos dava de caras com montes de adeptos do motocross e de todo-o-terreno que por vezes nem a segurança deles respeitam, muito menos a dos outros...
Actualmente e com esta história toda da escassez dos combustíveis e dos preços elevados dos mesmos, tenho constatado pela cidade do Porto (mui nobre e invicta cidade) ao aumento de pessoas que cada vez mais utilizam a bicicleta para se deslocar para o emprego. Naturalmente que esta situação não se pode aplicar a todos os tipos de empregos, mas pelo menos os que não exijam grandes distâncias a percorrer e desníveis topográficos suaves para os trabalhadores, têm todo o potencial para serem empregos mais amigos da saúde e do ambiente.
Passo entretanto a transcrever um artigo bastante interessante e que saiu já há alguns anos numa revista bem conhecida de todos os praticantes de BTT nacionais.


"Quando eu tinha 15 ou 16 anos também era fanático por motos. Tinha, nessa altura, uma acelera "Motobecane" com pedais e o meu principal passatempo era "artilhar" o motor para esta frágil motoreta andar mais depressa. O objectivo principal era conseguir que andasse mais do que as Vespa! Fazia barulho que se fartava e não passava dos 70km/h. Mas eu sentia-me feliz. Hoje, com 33 anos, prefiro andar na minha mais ecológica bicicleta de montanha.
Chamem-me velho ou chato, ou mesmo as duas coisas, mas quando vejo grupos de adolescentes montados nas suas "DT's" fumegantes e ruidosas a combinar mais um passeio com as respectivas namoradas, lembro-me sempre das minhas idas à Holanda ou à Alemanha, onde dá gozo ver o pessoal novo ir tranquilamente para o liceu de bicicleta; e, perdoem-me o machismo, não há nada mais charmoso do que uma rapariga bonita em cima de uma "pasteleira". As raparigas dirão o mesmo dos rapazes. É certo que certas zonas destes países do Norte da Europa são mais planas que Portugal e estão preparadas com caminhos próprios e estacionamentos adequados para tratar os ciclistas como verdadeiros utentes das vias públicas, mas também não deixa de ser verdade que em Portugal ainda existe o culto um pouco parolo das motas e dos carros. De tudo o que tenha motor.
Porque é que os nossos jovens, felizmente cada vez mais preocupados com a defesa do meio ambiente, não mudam de hábitos e passam a achar o máximo ir para o liceu ou passear com a namorada de bicicleta, em lugar de ir para a estrada nas suas motorizadas. É mais saudável, não polui o ar, não faz barulho e não gasta gasolina! E se não têm onde guardar as bicicletas no liceu, porque não exigir juntos dos Concelhos de Administração (julgo que é assim que se chamam) que estes criem parques de estacionamento específicos para bicicletas.
Se todos passarem a olhar para a bicicleta com um meio de transporte alternativo e não como um brinquedo de miúdos, talvez seja possível dentro de pouco tempo chegar a uma esplanada e ver jovens com ar saudável, sem capacetes a tapar-lhes a cara, com as suas "burras" paradas ao lado. E o sucesso no campo das conquistas é garantido, pois os rapazes ficam com as pernas mais fortes e as raparigas perdem aquele "rabinho" a mais que lhes estava a estragar os planos para o Verão. É só vantagens! Por isso, já sabem, tudo se resume a uma questão de T's. DT ou BTT?? A escolha é vossa. Nós já optámos; a palavra BTT é muito mais sonante..."
Pedro Carvalho

domingo, 14 de setembro de 2008

Porquê do Ambimissão?

Num mundo em que já nos traz tantos problemas e quezílias, teremos que ser nós a começar a olhar pelo que é nosso e nos pertence, mesmo que de uma forma partilhada. O mundo que nos rodeia tem prós e contras, alguns deles dificeis de controlar, ou sequer lidar, daí que o meu objectivo com o lançamento deste blog seja um "alerta" ou uma chamada de atenção para o que de mal se faz ao nosso planeta, às vezes mesmo à frente do nosso nariz. Questões que podem ser evitadas e tratadas de outra maneira que não de forma "trapaceira" como várias vezes se verifica.
Uma vez que cada vez mais as questões ambientais estão em voga, penso que criar uma "missão ambiental" com objectivos distintos, vai poder dar uma ajuda importante para este nosso mundo que já tem problemas que cheguem e em número suficiente para nos preocuparmos. Para além disso, e estando ligado ao ambiente tenho não só a Ambimissão, mas também a ambição de fazer melhor, saber mais e querer chegar mais longe para que se consigam concretizar aquelas que penso ainda serem duas palavra caras mas mal utilizadas por muitos quadrantes da actualidade e que se unem num só significado: desenvolvimento sustentável.
Por isso lanço a pergunta: Porque será que não damos mais atenção ao ambiente e à sua protecção, uma vez que este pode ser (leia-se, já o é!) o grande problema deste século presente?
Por vezes pequenos gestos como a separação de resíduos feita em casa ou nos escritórios/empresas, bem como a poupança de bens como a água, podem ser um bom principio para esta missão que a todos pertence.
Apelo a todos os visitantes deste blog que me coloquem dúvidas, ponham questões por mais disparatadas que pareçam, para podermos, quem sabe, gerar algumas discussões que possam levar a conclusões que tenho a certeza que serão do interesse de todos.
Termino esta primeira intervenção dizendo que também no ambiente, o binómio direitos/deveres está intrinseco sendo que devemos mais do que podemos exigir direito, no que a este assunto se refere.