domingo, 5 de outubro de 2008

O que virá por aí...?!?!

Enfim, mais uma vez assistimos a um aperto, só que desta vez mudam os intervenientes, ou seja, passam a ser os "grandes" a gemer com tamanha falência de instituições financeiras. E mais uma vez trago à baila este assunto, com o intuito de poder alertar todos os que eu conseguir atingir com este texto, para a necessidade de tentarmos ser mais auto-suficientes (é um mito a auto-suficiência por completo, aqui em Portugal) uma vez que esta bola de neve que está a aumentar pode trazer consequências catastróficas para nós portugueses.

Começamos pelo fim de alguns dos grandes nomes da banca e dos investimentos a nivel Europeu e até mundial. Sabe-se que algumas destas companhias são detentoras de partes de instituições nacionais , o que poderá querer dizer que talvez comecem também a faltar forças aqui para segurar tamanho descalabro. Ora, seguidamente à falta de dinheiro nos bancos portugueses, fica a faltar alguma ginástica financeira que para já ainda temos.
Regressando novamente ao que tinha falado anteriormente, temos mesmo que tomar em atenção os nossos gastos uma vez que esta falta de auto-suficiência em Portugal ainda mais pode agravar o "estado da nação". Temos mesmo que fazer um esforço todos, porque um só a fazer não leva a lado nenhum...
Sendo hoje dia 5 de Outubro e tendo escutado o discurso do nosso Presidente da República, deixo aqui as palavras dele que mais me assustaram e causaram arrepios até: "Portugal enfrenta tempos difíceis" e "Quando a realidade se impõe como uma evidência, não há forma de contornar"...
O que saberá a mais o nosso Presidente que nós não saberemos?!? Ou será que é só uma maneira de nos espicaçar para enfrentarmos o futuro de uma forma mais aguerrida?
Eu acho que já me comecei a aperceber deste drama, e temos MESMO que começar a pensar muito bem no que fazer.
Mas, uma vez que o propósito deste blog é maioritariamente o ambiente, deixo-vos também um conjunto de "dicas" que acho bastante válidas para que possam poupar uns trocos valentes ao fim do ano.
Novamente refiro que estou à disposição para os vossos contactos, para com estas e outras ajudas, poder levar-vos a um consumo mais eficiente e também a poupanças que podem ser bastante significativas.

Energia

A poupança no consumo de energia depende, em grande parte, de fazer o uso eficiente dos aparelhos domésticos. As principais recomendações são para máquinas de lavar loiça e máquinas de lavar roupa. Nas da roupa deve optar-se por programas de água fria, o que permite uma poupança de energia entre os 10 e os 15%.

É também sugerida a limpeza de gelo do congelador para diminuir o consumo.

Na hora de cozinhar, é preferível utilizar a panela de pressão porque economiza até 50% de energia, como também é melhor usar o microondas em vez do forno porque este consome 70% menos de energia.

Desligar a televisão com o telecomando é um hábito muito caro. Aparelhos domésticos em standby consomem 10% da energia de toda a casa. É também benéfico ter electrodomésticos de eficiência energética, classificados com ‘classe A’.

Quando começa o frio, deve isolar-se adequadamente as janelas para impedir a fuga do calor dos aquecimentos e evitar um desperdício que pode significar até 30% da factura energética.

Carrinho de compras

As compras devem ser feitas com calma. Não é aconselhável ir ao supermercado em períodos de depressão, euforia ou mesmo quando se está com fome. Se tem crianças em casa, se possível, é melhor não levá-las ao supermercado. «As crianças tendem a influenciar decisões de compra», afirmam as Uniões de Consumidores.

Antes de comprar, é aconselhável que faça um orçamento preliminar. Pode ser uma tarefa desconfortável, mas a UC garante que isto ajuda a fazer uma lista mais adequada às nossas necessidades e nossa economia. De acordo com outra associação «vai evitar que se gaste entre 30% e 40% mais do que previsto»

Uma vez na loja, deve tirar-se partido das ofertas e evitar os produtos de marca, levando antes marcas brancas. Escolher produtos de época é também importante. A fruta fora de época pode ser 200% mais cara.

Telecomunicações

Escolher-se a tarifa de telefone ou Internet adequada aos hábitos de consumo não é uma tarefa fácil em pleno mercado ‘selvagem’ de telecomunicações. No entanto, o esforço pode servir para poupar até 300 euros.

A UC recomenda, quando se trata de escolher o tipo de contrato, que se tenha em conta as horas do dia em que se telefona mais ou se as mensagens multimédia enviadas são mais frequentes que as de texto, entre outros.

Serviços financeiros

Saber escolher é também essencial para não se ser surpreendido por intempestivas comissões no momento da abertura de uma conta, uma transferência ou utilização de um cartão.

A UC recomenda optar por bancos que oferecem juros mais elevados sobre o montante depositado. Neste caso, «as contas pela Internet são as que oferecem melhores condições». A UC incentiva a negociar as taxas cobradas para o banco.

Carro

O preço da gasolina não é tudo. O estado do veículo ou condução pode ser ainda mais importante. As associações de consumidores lembram uma equação básica: mais rápido, maior consumo.

Além disso, quando o carro não tem a adequada pressão nos pneus isto traduz-se num rombo ao orçamento. Outros conselhos a ter em conta são não abastecer quando há calor muito calor para reduzir a evaporação do combustível ou comprovar que o consumo médio que estabelece o fabricante do veículo corresponde ao real. Se assim não for, deve realizar-se uma revisão.

Na hora de celebrar um contrato de seguro para o carro, a UC aconselha a estudar todas as opções. Por exemplo, «o seguro para todos os risco nem sempre vale a pena», defende. Deve ter-se em conta que as seguradoras «limitam a indemnização por danos materiais depois de um acidente».

Pode compensar quando se trata de carro mais o menos novo, mas quando já tem alguns anos, esse valor pode não servir para cobrir todos os danos. «Normalmente não é rentável se o carro tem mais de cinco anos».

Lazer

A crise não é motivo para deixar a Cultura de lado. Há muitas actividades que são gratuitas: passeios, excursões ou museus.